Na data desta sexta-feira, 22 de agosto de 2014, comemora-se 66 anos de emancipação política da cidade de Cocal. Em alusão a data, foi realizada às 06:00 horas, a tradicional alvorada com queima de fogos de artifício e logo em seguida, às 08:00 horas, no pátio da prefeitura, a solenidade de hasteamentos das bandeiras municipal, estadual e nacional e o canto do hino das respectivas bandeiras. Nesse ano, após o ato cívico, o destaque foi direcionado aos alunos que se destacaram nas Olimpíadas de Língua Portuguesa realizada no município. 



A solenidade contou com a presença do Prefeito Rubens Vieira, vereadores da base governista, secretários do governo municipal e a participação especial dos professores e alunos da rede municipal e estadual de ensino do municipio, além de muitos populares. 



Os alunos que se destacaram nas Olimpíadas de Língua Portuguesa realizada no município foram homenageados pela Prefeitura de Cocal. Participaram das olimpíadas estudantes do 5° ao 9° ano. Dentre os participantes, cinco alunos tiveram seus textos selecionados em diferentes categorias literárias: poemas, memórias e crônicas. Os cinco estudantes se classificaram para disputar a olimpíada estadual. São eles: Ana Carolina Braz Araújo, Angélica dos Santos Silva, Francisca Maiara M. de Carvalho, Francisco Antonio Moreira Araujo e Luzia Kelly Albuquerque de Carvalho.



Na ocasião todos os cinco textos foram lidos e apresentados seus respectivos autores e professores, oportunidade que receberam os parabéns e brindes da secretaria municipal de educação- Profª Raimundinha Albuquerque e do prefeito Rubens Vieira. 



Num breve discurso, o prefeito Rubens Vieira destacou a importância das comemorações e da pratica da democracia do povo da cidade, em especial aos alunos, que mostraram em suas manifestações literárias o valor das mudanças positivas que ocorreram no município nos últimos 20 meses de gestão. O prefeito ainda parabenizou e convidou a todos os presentes para logo mais as 16:00 horas participarem da inauguração IFPI- Campus Cocal.

Fonte: ASCOM PMC

Confira os textos abaixo:

O lugar onde moro (poema)

A cidade de Cocal 
Cresce cada vez mais
Porque hoje temos um governante
Trabalhador e capaz

A cidade de Cocal 
Estava como as ondas do mar
Indo e voltando
E nada conseguia conquistar

A cidade de Cocal
Estava como a noite sem luz
E o sofrimento do povo
Parecia o de Jesus.

Para Cocal ter sucesso precisamos ser perseverantes
Apoiar o novo gestor para que trabalhe confiante

Porque os governantes do passado
Não preservaram Cocal
Destruindo a cidade causando um verdadeiro mal

Na cidade precisamos de governantes com compromisso
Para que nunca mais volte a ser repleta de lixo

Para o cidadão cocalense
Ter a sua dignidade
Deve pensar no futuro 
E esquecer o passado.

Autora: Ana Carolina Braz Araújo
Aluno do 5º ano da U.E. Francisco Raimundo Fontenele
Professora: Luzia Barbosa

Lugar Charmoso (Poema)

A minha cidade charmosa
Tem muita gente amorosa.
Sempre iluminada,
Garotada animada.

Povo humilde e gentil
Neste nordeste do Brasil.
Cidade de muita semelhança
Mulheres, jovens e criança.

Aqui tem muitas festas
Que faz todos sair do chão
Com amor e alegria
E muita paz no coração.

Minha cidadezinha
Onde posso brincar e estudar
Lugar pequenino,
Onde quero ficar.

Cocal e minha cidade
Tenho orgulho em dizer
A ti, a minha poesia
Escrita com muito prazer.

Autora: Angélica dos Santos Silva
Aluna do 5° ano da Escola Domingos Alves Gomes
Professora Jesus

Meu Cantinho (Poema)

Moro em Campestre
Um lugar muito Bom
Fica aqui no Piauí
Divisa com Ceará
Um lugar calmo e frio
Aqui eu quero sempre estar.

Meu pai vive de roça
De onde tira meu sustento
Planta feijão, mandioca e milho
Para o nosso alimento
Minha Mãe cria galinha
Quando quero comer um ovo 
Vou buscar lá no ninho.

Aqui ainda tem
A castanha de caju
A gente pode apanhar
E vender no Ceará
Pegar o dinheiro, comprar roupas e sapatos
Para ir passear.

Autor: Francisco Antonio Moreira Araujo
Aluno do 6° ano da U.E. Antonio Samuel da Silva
Professora: Neusa Maria da Silva

O Rompimento (crônica)

Em um interior, em Cocal no Estado do Piauí, chamado Franco, onde tinha uma barragem, cujo nome era algodões, essa barragem servia de meio de vida de varias pessoas, como dar de beber aos animais, aguar hortas e plantas que davam frutos.

Em uma tarde nublada ocorreu o que ninguém esperava o rompimento da barragem. Todos estavam apavorados com o fato assustador e repentino, pois a pequena população não estava preparada para isso.

Esse rompimento levou a moradia e família de todos os lados, deixando para trás apenas destruição, essa tragédia ocorreu no ano de 2009 no dia 27 de maio, era uma tarde de inverno, apesar da temperatura muito alta, tudo isso aconteceu em um povoado pobre do interior.

A parede da barragem já estava velha, só precisava de mais alguns dias para romper, a agua levou tudo e todos, nove pessoas perderam suas vidas nessa tragédia que só deixou tristeza.

Mas no fim conseguiram salvar dezenas de pessoas, elas ganharam novas moradias, alimentos e roupas, tudo doado por famílias e pelo governo, mas ainda ficou no peito de cada um a lembrança ruim das pessoas, que morreram nesse rompimento. 

Autora: Francisca Maiara M. de Carvalho
Aluna do 9º ano da U.E. Chico Monção
Professora: Francilene Sena

Lembranças de uma infância feliz (Memorias Literárias)

Quando eu era criança lembro que adorava brincar com meus avós, meu avô me chamava de calanguinha me colocava no colo e me começava a brincar comigo fazendo cocegas e contava historias engraçadas, não só para mim, mas também para minha prima Josineide.

Gostávamos de nos esconder dele, íamos para o quintal e nos escondíamos detrás daqueles fornos feitos de tijolos que mais pareceria uma cabana, mas ele sempre nos encontrava principalmente quando ele colocava as brasas dentro do forno para minha avó assar bolos, o forno esquentava e saiamos correndo para cozinha é claro, para esperar minha vovozinha voltar com os bolos, mas como sempre ela só nos dava no outro dia, ela costumava dizer que bolo quente dava bucho inchado.

Eu gostava também de brincar com minha avó de cabeleireira, ela tinha os cabelos pretos cacheados  e grandes, seus cabelos batiam em suas nádegas de tão grandes que eram, eu perguntava para ela se ela queria trocar de cabelo comigo, cochichava no seu ouvido e dizia que o vovô mangava de mim porque meus cabelos eram curtos e lisos, ela sorria e dizia que não podia trocar. Porque ela tinha certeza que um dia eu ia crescer e ter os meus cabelos iguais aos dela grandes e bonitos, hoje o meu avô olha para mim e diz que eu sou igualzinha minha avó com cabelos longos e bonitos.

Autora: Luzia Kelly Albuquerque de Carvalho
Aluna do 8º ano da U.E. Chico Monção
Professora: Francilene Sena


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