Desde o inicio deste ano, o prefeito de Cocal-Rubens Vieira apresentou proposta e está negociando com os servidores da educação do municipio (professores, coordenadores, zeladores, vigias e demais) os salarios atrasados deixados pela antiga gestão.


Durante uma reunião realizada na manhã da ultima sexta-feira (24/01), em seu gabinete, o prefeito recebeu dezenas de servidores da educação e negociou em pagar todos os proventos atrasados em duas parcelas, sendo que a primeira será depositada nas respectivas contas bancarias após a homolação do Juíz, que é um dos principais interessados em sanar essa situação. Ao mesmo tempo, o gestor ainda anunciou que adequará o piso salarial dos professores de acordo com o estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação).



A prefeitura de Cocal irá recalcular o piso atual dos professores do município e elaborar o projeto de acordo com o piso nacional estabelecido pelo MEC, que é de R$ 1.917,78 (um mil, novecentos e dezesete reais e senteta e oito centavos), um reajuste de 13,01%. A intenção do Executivo é evitar que os profissionais recebam um valor abaixo do previsto em lei.


O Prefeito explicou que o volume de dívidas herdadas pelo municipio é grande e devido a muitos parcelamentos descontados mensalmente, a prefeitura não conta no momentos com recursos para parcelar os salarios atrasados dos servidores lotados em outras áreas. "Estamos fazendo de tudo para estabilizar as finanças do municipio e ocorrendo a normalização dos recursos e outras verbas sejam liberadas, nós iremos regularizar a situação dos salários de todos os servidores'' afirma.


A prioridade do governo municipal é não deixar nenhum dia de salário atrasado e apresentar um calendário para que o servidor saiba exatamente o dia em que irá receber seus vencimentos. As contas da Prefeitura e extratos bancários estãos à disposição dos servidores para que possam conferir a situação de penúria do Município. "Só vamos fazer acordo que possamos honrar" disse o prefeito, destacando que não se pode comprometer os projetos da atual gestão.


Fonte: ASCOM | PMC