Policiais Civis da Delegacia de Cocal deflagram na noite desta terça-feira (29/09), mais uma operação que visa o combate à máfia de veículos roubados e clonados no município. A ação resultou na apreensão de um carro Toyota Corolla, ano 2009, de cor prata, roubado, que estava com chassi adulterado e placas clonadas. O carro estava em posse de um rapaz de 20 anos, residente no povoado Sitio dos Pereira, zona rural de Cocal, que não teve a identidade revelada para não atrapalhar o andamento das investigações. 


Os agentes abordaram o automóvel no centro da cidade e verificaram que ele apresentava fortes indícios de adulteração no chassi, numeração dos vidros, etiquetas e na documentação. Na Delegacia, os policiais consultaram no sistema infoseg os documentos [Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) e transferência de propriedade] apresentados pelo suposto proprietário do carro e constataram que os dados foram forjados, e que a papelada fazia parte de um lote de documentos roubados do Detran (Departamento de Transito) de Maraponga- Ceará, no dia 27 março de 2014.


Dando sequência a ação, o carro foi conduzido na manhã desta quarta-feira (30), ao posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Parnaíba, na qual os Federais realizaram uma pericia veicular que confirmou que o transporte havia sido roubado na capital cearense Fortaleza, no dia 10 de junho de 2014, e é pertencente ao senhor Antônio Carlos Oliveira do Amaral.


O automóvel está recolhido no pátio da Delegacia de Cocal e o seu legítimo dono já foi comunicado a fim de readquirir o seu bem. Diante das evidências e de acordo com os policiais, o jovem será autuado pela prática dos crimes de receptação e uso de documento falso. Ele encontra-se detido na Delegacia de Cocal, onde ficará temporariamente à disposição da justiça. 


Outro agravante ao rapaz que estava com o veiculo é que no momento da abordagem o mesmo transportava 30 litros de combustível (gasolina), acomodados em 15 garrafas pet, que de acordo com a lei é crime; adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo em desacordo com as normas, cuja pena varia de 01 a 05 anos de prisão e é inafiançável.

Na foto: Chapa com algarismos clonados que estava fincada acima dos dados originais do chassi