O Campus Cocal do Instituto Federal do Piauí está desenvolvendo, desde janeiro, ações educativas, na comunidade Campestre, sobre os efeitos do uso de agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente. Nessas atividades, o IFPI tem como parceiros o Núcleo de Estudos em Agroecologia Cajuí (UESPI), a Prefeitura Municipal de Cocal, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Cocal, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST - Regional de Parnaíba) e o Instituto Nacional Colonização e Reforma Agrária (INCRA).


“Na comunidade, cerca de 50 agricultores têm como principal cultivo as hortaliças e a grande maioria deles usa o controle químico em suas lavouras”, destaca Flávio Crespo, professor do Campus Cocal e um dos organizadores das ações. Ele também ressalta que as atividades tem como objetivo promover o diálogo de saberes sobre temas como produção e uso de caldas biofertilizantes e inseticidas naturais, adubação verde, compostagem e outros métodos que promovam uma atividade agrícola sustentável e a produção de alimento seguro para a população.


INÍCIO – A primeira atividade desse projeto foi o I Final de Semana Agroecológico, realizado nos dias 30 e 31 de janeiro. Desse evento, cujo tema foi “Agrotóxicos: solução ou problema?”, participaram 132 pessoas, entre agricultores, familiares, estudantes e professores da área de Agricultura.


No primeiro dia, os participantes assistiram a uma exposição feita pelo professor Flávio Crespo (IFPI), Raimundo Nonato Oliveira Sousa (coordenador do CEREST), Milena Vaz (UESPI) e pelos agricultores Raimundo Rêgo (Esperantina) e Jorgiel Silva (Tianguá-CE). No dia 31, pela manhã, foram realizadas oficinas para preparação de biofertilizantes e defensivos agrícolas naturais, além de uma roda de conversa sobre adubação verde. Nessa última atividade, os responsáveis foram os formandos do curso técnico em Agricultura do Campus Cocal.


Fonte: Diretoria de Comunicação Social